

PSICOLOGIA DA MÚSICA
No nosso último post numa propriedade do Estado, elogiamos o blog “MindJet”. Agora nesta casa, inspirados pelo post do blog “Art as a form of Psychology”, vamos explorar a psicologia por detrás da música.
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A música, ao longo dos tempos, teve uma influência única sobre a experiência humana, ultrapassando fronteiras culturais, linguísticas e temporais. Para além das suas manifestações artísticas e sonoras, a música desempenha um papel fascinante no domínio da psicologia.
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O estudo da ligação entre mente e melodia, conhecido como psicologia da música, procura compreender os complexos mecanismos pelos quais os sons moldam as nossas emoções, comportamentos e cognições. De facto, porque será que a música é tão viciante para todos?
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Cientificamente, a música é a combinação de frequências sonoras e de padrões complexos que flutuam no ar e se unem ao chegar aos nossos ouvidos. Esta combinação estimula o nosso cérebro e muitas vezes gera prazer, libertando assim Dopamina, um neurotransmissor responsável por nos fazer “sentir bem”. Além da Dopamina, a música também influencia a produção de outras substâncias químicas cerebrais, como a Ocitocina, relacionada à formação de laços sociais e ao amor. Ritmos percussivos, em particular, têm a capacidade única de sincronizar o corpo e a mente. Quando fazemos um movimento em resposta a um ritmo, ocorre uma sincronia entre a música e as ações, reforçando ainda mais a ligação entre a experiência musical e a psicologia.
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Em simultâneo, a música pode servir como um local de expressão emocional e resiliência mental, onde os músicos podem, de uma forma poderosa, expressar os seus sentimentos através de notas e letras, enquanto os ouvintes encontram na música uma maneira de compreender e lidar com seus próprios sentimentos. Esta expressividade emocional pode ser terapêutica, auxiliando na regulação emocional e proporcionando um meio de entre ajuda.
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É notável o impacto que a música tem na formação de memórias. Canções associadas a momentos significativos da vida podem trazer lembranças vivas e emoções passadas. Além disso, estudos sugerem que a música pode facilitar o processo de aprendizagem, melhorando a retenção de informação e estimulando áreas do cérebro relacionadas à cognição, como por exemplo o Córtex Pré Frontal ou o Hipocampo.
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Concluindo, a música ultrapassa a simples combinação de sons, tornando-se numa experiência profundamente dentro da psicologia humana. A sua capacidade de influenciar emoções, comportamentos e até mesmo a forma como nos relacionamos com o mundo destaca o papel essencial que a música desempenha nas nossas vidas.
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